Ainda citando Dráuzio Varela: “CADEIA É UM LUGAR POVOADO DE MALDADE”. Maldade que vem de fora, maldade gerada internamente pelas condições subumanas em que vivem os internos. Por trás dos muros da prisão, a coisa é tão ruim, que prioritariamente se busca não a liberdade, mas sim a sobrevivência. Naquele meio, a liberdade é tida como prêmio remoto.
Encorajar como fazer uma fantasia sem gastar dinheiro o estreitamento das relações com o que se convencionou chamar de estado de insegurança, ao invés do afastamento, da fuga para trás do muro. A mídia, essa, muitas vezes, estação do terror, ao invés de ficar alardeando o crime e as peripécias dos criminosos, deveria envolver-se em campanhas preventivas voltadas para a psicoterapia social. No fundo, ter como referência maior a liberdade.